quarta-feira, 12 de março de 2014
Divagando
Escrever é tirar da nossa alma
As piores das contradições
É a escrever que a gente acalma
Toda a fúria das nossas paixões.
O que escrevo não faria sentido
Se não tivesse uma mensagem
Do meu coração para o teu ferido
Onde exista uma lição de coragem.
Se não for sincero o que escrevo
De nada serve,nem eu vou gostar
Pela verdade que a mim eu devo
Seria loucura não a manifestar.
Se aos meus princípios for fiel
Retrato e desnudo-me inteira
Por mais amargo sabor de fel
Quero e sou sempre verdadeira.
A humildade não me pesa nada
Nem a soberba eu quero comigo
A consciência é a minha aliada
Dever cumprido o melhor amigo.
Tortuosa estrada tenho seguido
Nos meus intentos prosseguirei
No meu coração nada é fingido
Até ao fim da vida assim serei.
Faço amizades ao longo da vida
Reconhecendo-as pelo tempo fora
Quando a revolta estiver vencida
Poderei dizer; eu sou feliz agora...
De Arlete Anjos
01/02/2014
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